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terça-feira

Beleza Feminina- mas que padrão seguir?

Na semana passada foi notícia em muitos portais da internet a proibição de dois anúncios de beleza das marcas Lâncome e Maybeline (pertencentes à L`Oréal) que seriam veiculados na Inglaterra.

Anúncios estes estrelados pelas divas Julia Roberts e Christy Turlington e que tiveram a interferência da Advertising Standards Authority do Reino Unido após serem considerados enganadores.

A associação britânica teria recebido queixas de que as fotos foram alteradas digitalmente e que o resultado causado com estas mudanças criaria uma ideia falsa de beleza, pressionado as mulheres a buscarem por algo inatingível.

A L`Oréal admitiu ter utilizado ferramentas digitais de retoques nas fotos, mas insistiu que o resultado dos produtos era fiel ao que seria mostrado.

Há alguns anos atrás, em contrapartida a tudo isto que presenciamos nesta semana, o case de sucesso Dove, da Unilever, estrelou uma campanha mundial de mulheres que fugiam do padrão de beleza “corpo perfeito” e que pregavam a felicidade de apresentar a “real” beleza.

Para chegar nesta solução unânime de sucesso a Unilever encomendou uma pesquisa que obteve os seguintes resultados:

Apenas 2% das mulheres se descrevem como bela;
59% acreditam que mulheres fisicamente atraentes são mais valorizadas pelos homens;
68% concordam que a mídia utiliza padrões irreais e inatingíveis de beleza;
75% querem que a mídia retrate a beleza como pessoas normais;
76% dizem que a mídia retrata a beleza baseada mais na atratividade física do que na beleza;
77% disseram que a beleza pode ser alcançada também por meio das atitudes e outros atributos não relacionados com a aparência física;
54% das brasileiras já consideraram submeter-se a cirurgia plástica.

Com estes dados percebemos o quanto as mulheres são pressionadas por um padrão de beleza fora do comum e o porquê do sucesso da campanha que as fez se sentirem “naturalmente” bonitas, sem se cobrarem por isso.

Sucesso no mundo inteiro, a campanha, que hoje direciona toda a linha de comunicação da marca, foi criada para estimular as brasileiras a questionar os atuais padrões de beleza e se sentirem mais bonitas, valorizando suas próprias características.

Porém, apesar de todo o sucesso e abertura de um novo horizonte – “diga não ao que não é natural”, acompanhamos muitas empresas caindo em armadilhas de explorar o que não existe.

Algumas consumidoras já vêm isso como um alerta enganoso, como provado nesta última semana na Inglaterra, mas a maioria ainda é refém do padrão colocado pela mídia.

E esta busca incessante pela beleza inatingível não pára por aí, como podemos constatar com o crescente número de cirurgias plásticas e principalmente cada vez mais cedo na vida de uma mulher.

Estas evidências são comprovadas por notícias de que as adolescentes já estão colocando silicones e muitas vezes são incentivadas por suas mães, que financiam as primeiras plásticas das filhas. E fica aqui a pergunta: não deveria ser o primeiro sutiã ao invés da prótese?

Apesar de 91% das mulheres preferirem mulheres normais em campanhas publicitárias, poucas estão satisfeitas com seu próprio corpo. Isto é fato.

E esta pressão pela busca do corpo perfeito ainda existirá durante muitos anos, mas as empresas de cosméticos e produtos femininos no geral deveriam ser as primeiras a conduzir o movimento da “real” beleza.

Que tal utilizar os produtos para valorizarem o que cada mulher tem de melhor e não o antídoto para algo que não existe, menosprezando o conhecimento da consumidora?! Este seria um bom começo.

quarta-feira

Seja bem vinda ao novo modelo de negócio - o Fast Fashion !

Coluna Trend by Woman (TBW) por Mariana Yoshimoto

Hoje não sabemos como viver sem: celular, google, internet e redes de fast fashion (como Zara e H&M).

unique selling proposition das redes fast fashion é : vender alto conteúdo de moda a preço baixo com alta velocidade de resposta do mercado. Os principais grupos que lideram esse novo tipo de negócio no mundo são: Inditex e H&M (Hennes & Mauritz). Apesar de terem os mesmos objetivos, as duas cadeias adotam estratégias bem diferentes uma da outra.

O grupo espanhol Inditex hoje é formado por: Zara (que em 2009 representou 64% do faturamento do grupo), Pull & Bear, Massimo Dutti, Bershka, Stradivarius, Oysho, Zara Home e Uterque. A principal caracteristica do grupo é uma alta integração vertical nos negócios, que permite reduzir o tempo de produção e do estoque.

Eles contam com 1.237 (em 2010) fornecedores em todo o mundo (512 na Europa e 481 na Ásia) com uma capacidade de produção superior a 20.000 unidades.

A gestão da distribuição de roupas, calçados, itens para casa e acessórios é feita nos 11 centros de distribuição espalhados pela Espanha, que entregam a cada 2 semanas novas cargas em cada uma das 1.483 lojas espalhada pelo mundo. Em 2011, a Zara entrou no mundo ".com" e hoje é possível fazer compras on-line em 11 países.

Já o grupo sueco H&M é formado por: H&M, Monki, Weekday e Cheap Monday. Se você nunca ouviu falar dessas marcas, com exceção da H&M, não se assuste, porque o grupo demonstra intenção de concentração no hemisfério norte, principalmente no norte da Europa, já que 44% do faturamento é gerado por Alemanha, Suécia, Inglaterra e Holanda.

A estratégia de negócio do grupo é diferente da Indetex. Eles possuem 16 escritórios de produção em todo o mundo que coordenam a compra dos produtos de 700 fornecedores independentes. E no escritório da Suécia, um time de estilistas criam as coleções que são entregues a cada 2 semanas nas 2.209 lojas.

A rede H&M começou a ter maior notoriedade na mídia, a partir de 2004, quando foram realizadas parcerias com nomes poderosos da moda como: Karl Lagerfeld, Lavin... o que gerou um melhor posicionamento na percepção da marca, as vendas subiram e principalmente, o movimento nas lojas aumentou intensamente.

Muitos criticam a qualidade das roupas das redes e até o mesmo o estilo dos negócios, já que acaba criando um problema para as lojas que trabalham entre os modelos de entrada e alto luxo (poderíamos pensar como exemplos no Brasil: Costume, Guarana Brasil, Le Lis Blanc, M.Officer...). Porém, acredito que hoje seja um dos meios mais interessante para a disseminação de conteúdo moda. Digamos que através dessas redes, cria-se uma educação sobre estilo, moda, que talvez até então fosse menos difundida.

Agradando ou desagradando, hoje deve ser quase difícil achar uma pessoa que nunca tenha entrado na Zara, caído em tentação e comprado uma pecinha.

Abraços,
Mariana.

segunda-feira

Ah, se ela tiver que falar

Após acompanhar algumas premiações de Cannes, artigos de formadores de opinião sobre a publicidade direcionada a mulheres e propagandas no geral, concluo que poucas empresas brasileiras direcionam o seu marketing para mulheres. O que não é novidade para ninguém.

Contudo, vale ressaltar que elas são as consumidoras deste milênio!

Já identificamos em outros artigos aqui que há um movimento, ainda que pequeno para quebrar este paradigma. Porém, o processo evolutivo ainda é lento.

Dia desses estava lendo meu livro de cabeceira “Público-alvo: Mulher” e um dos capítulos passa exatamente o quero dizer – para atender uma mulher é preciso se antecipar.

Se ela tiver que falar, será tarde demais para atendê-la. Se até Freud se pegava pensando “o que as mulheres querem” e não obteve conclusão, temos muito que pensar.

Não espanta ver algumas propagandas focadas em estereótipos do passado que retratam a mulher somente com três possibilidades, sendo: a mãe, a profissional ou a bonitona. Como se a mulher ocupasse somente um destes papéis.

As empresas precisam se preparar para atender as mulheres em diferentes fases de suas vidas. É necessário antecipar os seus anseios e desejos, pois elas querem ser surpreendidas. Elas não têm tempo para dizer o que querem. E nem paciência.

Um modelo diferente de abordagem de campanha realizada há pouco tempo foi a da Bombril, denominada “Mulheres Evoluídas”. Em que humoristas femininas retratavam a mulher reivindicando seu direito de deixar que os homens cuidassem das tarefas domésticas. Há a fuga dos três estereótipos citados anteriormente, mas só se relaciona com aquela mulher que faz todas as tarefas de casa e que não quer mais este papel.

Será que as mulheres ainda são as únicas a realizarem as tarefas domésticas? Será que eles, os homens, não são seres evoluídos? Acredito que em muitas famílias isto ainda aconteça, mas já não é padrão. Apesar de divertida a campanha, mais uma vez só atinge um estereótipo de mulher: a dona de casa frustrada que quer adestrar o homem.

Entenda, a campanha chama a atenção, dá poder às mulheres, mas não há antecipação do que elas são hoje. A evolução da mulher já está aí.

A era da competição, das ombreiras femininas ficou na década de 80. Agora, elas querem tempo para conseguir ser uma mulher plena e fazer tudo que conquistaram ou apenas aquilo que lhes dê mais prazer. Até mesmo para se dedicar ora como dona de casa, ora como executiva, ora como mãe, ora como mulher sensual, ora como filha...

É preciso que os profissionais de marketing pensem no cotidiano das mulheres e passem algumas vezes por situações femininas para avaliar o que elas gostariam de ter em produtos e serviços.

E só com este conhecimento é que a comunicação a ser transmitida a elas será realmente efetiva. Com o entendimento da causa, para gerar vendas e manter um relacionamento duradouro!

Românticas e com conceitos diferentes sobre o casamento

Com o Casamento Real do príncipe William e da plebéia Kate Middleton, em abril de deste ano, o romantismo e o conto de fadas estiveram presentes na cabeça das mulheres de todo o mundo.

Uma pesquisa realizada pela Consultoria de Marketing Feminino Delas! Mkt com as internautas brasileiras mostrou que 85% das entrevistadas assumem ser românticas. Mas, quando questionadas sobre vontade de estar no lugar da princesa Kate Middleton, somente 27% disseram ter este desejo.

A pesquisa foi realizada com 100 mulheres de todo o território brasileiro, acima de 15 anos de idade, de todos os estados civis, pertencentes às classes sociais AB, e que responderam à pesquisa online.

Quando o assunto é casamento, a vontade de fazer ou o fato de já ter realizado uma cerimônia religiosa é apontado por 67% das entrevistas.

Enquanto que realizar uma festa para comemorar o enlace tem um índice maior de aprovação, chegando a 90%. Isto pode ser explicado pelo aumento no número de divórcios, o que não permite o casamento na igreja pela segunda vez e também pela mudança do perfil da mulher brasileira ao longo dos anos.

O conto de fadas de infância pode não estar mais tão presente na vida das mulheres atuais. Das 27% entrevistadas que gostariam de estar no lugar da princesa o que mais as deixariam atraídas por este papel seria o “amor que os príncipes Kate e William representam ter”. Em seguida vem o “status de ser uma princesa” e somente em terceiro lugar vem o “Conto de fadas”. O “dinheiro” e a “beleza do príncipe” vêm na sequência.

Com foco na ascensão de carreira, a mulher atual, diferente da “amélia” do passado, posterga o casamento, o qual muitas vezes acaba ficando para segundo plano.

E neste contexto, é percebido que o fator idade influencia bastante na decisão sobre como elas pretendem planejar o casamento. Se tivessem a idade de Kate (29 anos) somente 36% das entrevistadas fariam uma cerimônia como a inglesa. E este número é ainda menor entre as mulheres acima dos 30 anos – apenas 20% fariam a festa como a da princesa da Inglaterra.

Apesar do casamento não ser mais o foco principal das mulheres ainda é considerado por 51% como “uma data importante em sua vida”. Porém, já é considerado por 20% das entrevistadas como “uma cerimônia/tradição que não combina com ela”.

Não dá para negar que o Casamento Real retomou o “conto de fadas” para muitas mulheres. No entanto, segundo as brasileiras, o romantismo ligado ao amor verdadeiro é o que prevalece.

terça-feira

Os dilemas da nova mulher

Já dissemos aqui que a mulher atual é a multi tarefas. Mas, resta saber por quanto tempo esta fase durará.

Acompanhando alguns fóruns, debates e estudos relacionados ao mercado feminino é possível perceber que as mulheres estão na fase final da multi-tarefas. E este é um momento de transição de grande importância, já que será regido por uma nova etapa  - o da escolha.

A mulher galgou por novos desafios, assumiu novos papéis e em muitos casos tudo isto foi somado a sua tarefa de mãe, dona de casa e esposa. O que para muitas destas não trouxe a felicidade plena tão buscada pelo sexo feminino, pois a missão de administrar todos os interesses nem sempre foi satisfatória, deixando de cumprir bem muitos deles. E aí veio a culpa.

Atualmente, a culpa faz parte de muitas mulheres por sentirem que chegaram onde sempre quiseram estar – ascensão de carreira, principalmente, mas não conseguem acompanhar seus filhos na educação integral.  Ou ao contrário, mulheres que sempre cuidaram de sua prole e se culpam por não terem dedicado mais tempo para sua carreira. Ou ainda, as multi-tarefas que estamos falando que não deram conta nem das crianças, tão pouco da carreira. E outros tantos exemplos de culpa feminina que não citaremos aqui, por ser um capítulo sem fim.

As possibilidades para a mulher atual são diversas. Resta ela saber o que mais importa para si mesma e para sua família, sem abrir mão daquilo que quer alcançar.

O autoconhecimento é crucial nesta nova jornada do poder feminino. É preciso fazer escolhas! É necessário ter crítica e pensar o que no futuro pesará na balança.

A principal diferença entre a mulher de gerações anteriores e a da mulher da próxima etapa é que esta terá autonomia nas suas escolhas, e contará com a multiplicidade de possibilidades. Já a do passado, ou ela aderia a um padrão pré existente ou se tornava rebelde.

Hoje, ainda existem muitos tabus a serem quebrados, mas as escolhas serão melhor entendidas por todos. Claro que este novo “entendimento” das escolhas femininas, depende de diversos fatores que influenciam diretamente na sociedade como um todo. E são eles: a diversidade cultural no mundo e no imenso território brasileiro e principalmente aspectos sócio econômicos, que colocam muitas vezes a mulher em papéis que se ela pudesse escolher não os faria.

A mulher moderna precisa entender que a felicidade não é a busca e sim o processo para realmente fazer suas escolhas.

A real fase da mulher atual é a da reclamação, pois ela conseguiu assumir diferentes papéis, mas está aprendendo com quais deles mais se identifica. E ainda, como abdicar de alguns, pois não são mulheres maravilhas. Só que esta fase precisa ser curta, pois a sociedade está esperando pela mulher das possibilidades, das escolhas.

Já vemos alguns sinais da evolução desta etapa de transição quando, por exemplo, presenciamos uma mulher assumir que nasceu para ser dona de casa, para ser mãe, que não quer ter filhos, ou que quer ser diretora de uma grande empresa, por exemplo.

A fase de escolhas não é necessariamente optar por uma única atividade para ser exercida, mas sim dar pesos para cada uma delas que realmente queiram assumir. E nesta fase, deixar outras tantas não será sacrifício e sim escolhas que todas teremos que fazer.

quinta-feira

Entrevista- Um case de sucesso Fashion - rede social byMK

Entrevistada: Marcela Kauffman

O começo do ano traz grandes novidades no mundo da moda como o Fashion Week, Feiras de Calçados e Vestuário. As coleções de 2011 começam a ser apresentadas para o público. Enfim, é a moda ditando tendências, acelerando um ano promissor que já começou.

E embarcando nos últimos acontecimentos, nada como personalizar o que é tendência em um lugar que consiga mesclar tudo que combina com você e dividir isto com pessoas que tenham este mesmo interesse.

Na byMk, a primeira e única rede social brasileira voltada para moda é possível montar looks de moda com ferramentas exclusivas online.

Confira abaixo a entrevista com Marcela Kauffman, Community Manager, da byMk falando um pouco sobre o que é esta rede social que está movimentando o mundo fashionista.

Entrevista

Delas! Mkt: Como e quando surgiu a ideia de montar a rede social de moda byMk?
Marcela: Em maio de 2008 deixei meu trabalho em uma indústria farmacêutica e queria muito trabalhar com moda, assunto que eu adoro. Porém, não tinha formação em moda e sim em negócios. Pensei seriamente em abrir uma loja, mas sob a influência do meu marido que trabalhava na área de TI de um banco e que tem muita experiência em desenvolvimento de sistemas, resolvi pensar em algo relacionado à moda na internet voltado para o público brasileiro que fosse bacana, divertido e que eu não precisasse gerar um conteúdo específico, que isso fosse colaborativo (feito por todos que participassem). Na mesma época, começou a se falar nas redes sociais e daí fomos para este caminho. O site foi totalmente desenvolvido pelo meu marido em 3 meses, nas horas vagas. Ele queria muito colocar a “mão na massa” então ajudou bastante.
No começo o byMK era “caseiro” ou seja, a gente cuidava de casa mesmo. Mas com o crescimento gerado pelo boca a boca na internet e o aumento de acessos, em abril de 2009, resolvemos que seria a hora de se dedicar integralmente ao negócio para fazer dar certo.

Delas! Mkt: Quantos usuários a byMK tem? E por quanto tempo estes mesmos usuários permanecem na rede social?
Marcela: Atualmente estamos passando dos 200.000 usuários cadastrados. O tempo médio de permanência no site é de 30 minutos, o que é um tempo bem alto em se tratando de internet.

Delas! Mkt: Qual o modelo de negócios da byMK para atender esta demanda? E quais são os serviços oferecidos para empresas que tenham interesse na byMK?
Marcela: O nosso modelo é procurar sempre oferecer ao usuário uma experiência interativa, ou seja, além de poder se expressar, o usuário passa a ter contato com outros usuários que tenham o mesmo interesse que ele (moda) e comece assim uma rede de relacionamentos com base nisso. Também queremos que os usuários possam ter um contato mais próximo com as marcas e lojas.
Por isso, oferecemos para as empresas modelos de publicidade dentro do byMK que sejam interativos e que possam mobilizar todos os que participam da rede social. São eles:  a Marca Parceira, Display Adds, Produtos em Destaque, Plataforma byMK, Concursos de looks e Soluções para PDV (soluções interativas entre o mundo real e virtual, integrando ponto de venda com a internet).

Delas! Mkt: Qual o perfil do público que acessa a byMK?
Marcela: 97% do público são de mulheres, de 15 a 40 anos de idade, solteiras e a maioria pelo menos o ensino fundamental completo, pertencentes as classes A e B.
Fizemos uma pesquisa bem completa com nossos usuários em maio de 2010 que ilustra bem: http://www.bymk.com.br/Publicidade/PesquisaMaio2010.aspx

Delas! Mkt: A byMK é uma rede social fashion. Como vocês utilizam as demais redes sociais como Facebook, Twitter e Orkut em benefício da byMK?
Marcela: Temos integração com todas esses redes sociais, ou seja, o usuário pode divulgar seus looks e estilo nelas facilmente. Também lançamos uma aplicativo bem interessante para o Facebook- o Fashion.Me que permite a criação de looks no Facebook e byMK simultaneamente, além de permitir a interação dos usuários sobre isso no Facebook, competições de looks, ajuda fashion, etc.

Delas! Mkt: Quais as ações de divulgação que são promovidas pela rede social? E o que vocês fazem para fidelizar estes usuários?
Marcela: Nossa divulgação vem dos próprios usuários e do boca a boca gerado pela internet. Procuramos oferecer sempre novidades e temos muitas melhorias sendo feitas para garantir a fidelização dos usuários. Também procuramos manter um contato próximo com os usuários para poder saber quais são suas expectativas e o que pode ser melhorado.

Delas! Mkt: No ano de 2011 segundo expectativas econômicas o Brasil terá grande reconhecimento no cenário mundial. O que vocês esperam para a byMK em oportunidades?
Marcela: Esperamos que com isso cada vez mais as marcas brasileiras destinem investimentos para o seu lugar na “internet” e que a gente possa ser o grande player nesse processo com as marcas. Também acreditamos que haverá uma expansão do e-commerce, o que também é ótimo.

Delas Mkt: Você teria algum case interessante para nos contar sobre uma parceria bacana que a byMK alavancou nestes 2 anos de existência da rede?
Marcela: Temos algumas parceiras interessantes que alavancamos com a C&A, Privália (clube de compras) e Unilever. Com a Unilever, por exemplo, fizemos toda a parte interativa do lounge no SPFW do lançamento da nova linha Seda no ano passado. Os looks eram criados lá e iam para o byMK no mesmo momento para todos verem e comentarem.

Delas! Mkt: Que dicas você daria para uma empresa que queira trabalhar com o público feminino na área de internet?
Marcela: Procurar estar sempre antenado nas novidades tecnológicas e usar a internet como um canal importante para falar com seu público. Digo isso porque muitas marcas criam um site, um twitter, uma página no Facebook mas deixam abandonado, acham que é um canal passivo como um anúncio em revista por exemplo. E não é, internet, redes sociais exigem trabalho duro, diariamente. Se possível é bom ter uma pessoa exclusivamente dedicada à essas estratégias. Do contrário, não surtirá efeito algum. Mas bem trabalhada, pode surgir efeitos incríveis para o negócio!

Se quiser aderir à comunidade fashion, entre no site: http://www.bymk.com.br/
 
A Delas! Mkt agradece à Marcela e a toda a equipe da byMK pelas ótimas informações concedidas.
 

segunda-feira

Entrevistas - Quer comprar ou alugar um imóvel?

Janeiro, vida nova, mudanças! Mudanças? Isso mesmo...o ano se inicia e muitas pessoas começam a buscar um novo imóvel como primeira grande resolução do ano. Confira aqui as dicas do Diretor da Imobiliária Saruê, Luiz Augusto Almeida, para quem quer adquirir um apartamento ou casa. E as tendências para os próximos anos para este mercado.

Entrevista:

Delas Mkt: O mercado imobiliário em 2010 esteve muito aquecido, com grandes valorizações de imóveis devido a diversos fatores, mas um em especial que foi a grande demanda ocasionada pelo bom desempenho da economia brasileira. Como você vê este mercado para 2011?
Luiz: A perspectiva é que o mercado mantenha-se em um bom ritmo de atividade. Haverá valorização, embora não tão agressiva como nos anos anteriores. O mercado de imóveis usados concentrará as melhores oportunidades para quem deseja adquirir.

Delas Mkt: O mercado imobiliário tem sazonalidade? Se sim, quando seria o período de maior procura?
Luiz: Existe alguma desaceleração do Natal até após o carnaval, mas nada que possa ser chamado de uma "entre safra”.

Delas Mkt: A mulher é responsável por grande parte do consumo do país, com cerca de 1.3 trilhão dos 2 trilhões destinados ao consumo e cerca de 35% delas são chefes de família. O poder das mulheres tem refletido na compra de imóveis?
Luiz: Sim, de forma espantosa. Há duas ou três décadas, praticamente não havia negócio imobiliário sem a participação decisiva de um homem. Mesmo em casos de mulheres independentes financeiramente e solteiras, sempre havia ou um pai, ou irmão ou um amigo aconselhando e colocando-se ao lado nos momentos decisivos. Hoje cada vez mais se dá o contrário. Mais e mais mulheres independentes visitam, negociam, examinam documentos, sem necessidade de qualquer aval masculino para sentirem-se seguras. Mesmo nas compras familiares as decisões mais importantes do processo são tomadas pelas mulheres.

Delas Mkt: Comprar um imóvel tem um papel importante na vida de todos os brasileiros. E cada vez mais propostas de financiamentos de incorporadoras e bancos possibilitam a compra da casa própria às famílias brasileiras. Quais as dicas que você daria para quem está procurando um imóvel neste momento?
Luiz: É muito importante ser seletivo em momento de mercado agitado. Os imóveis na planta, com toda a flexibilidade na forma de pagamento, acabam escondendo um preço real por metro quadrado no topo do mercado. Nos imóveis usados, por vezes imóveis com pequenas necessidades de "um trato" ainda são verdadeiras pechinchas.
No caso de financiamento há uma abundante oferta de recursos. Recomendamos pesquisar muito, pois existe a possibilidade de se negociar excelentes taxas. Na Saruê temos um Departamento voltado exclusivamente a orientar os caminhos para que se obtenha as melhores condições.

Delas Mkt: Para quem está buscando um imóvel para comprar, quais são os documentos pedidos por um imobiliária? E para aqueles que querem alugar?
Luiz: Na compra são solicitados dos vendedores toda a documentação que comprove a titularidade e que sobre o imóvel não pese nenhum ônus, dúvida, dívida ou litígio, que possa comprometer a aquisição.
Na locação é solicitado comprovação de capacidade de pagamento, documentos pessoais e garantia que pode ser caução, seguro ou fiador.

Delas Mkt: Se a compradora quiser utilizar seu FGTS para adquirir um imóvel, quais são os procedimentos a serem feitos?
Luiz: Os procedimentos são muito semelhantes aos da obtenção de financiamento. A solicitação é feita junto ao agente financeiro ou a própria CEF, que administra os recursos do FGTS. A avaliação do imóvel por estes órgãos comprovará que o valor requisitado é compatível com o do imóvel; em seguida a análise jurídica emitirá instrumento particular com caráter de escritura pública que assinado será levado a registro no cartório competente, após o qual os valores serão liberados diretamente aos vendedores.
O imóvel não poderá ter valor superior a R$ 500.000,00 e nem ter sido objeto de saque do FGTS nos últimos 3 anos.

Delas Mkt: De acordo com seu conhecimento de mercado, o que uma mulher tem comprado mais: um lançamento ou um imóvel usado? Por quê?
Luiz: As mulheres tendem sempre a ser mais pragmáticas em relação à escolha da moradia. Os imóveis usados anexam oportunidades de melhores negociações e melhores preços e acabam por ser os preferidos. Além de vantagens como armários, estilos da vizinhança já de se certa forma estabelecida e exposta, e possibilidade de mudança sem espera.

Delas Mkt: Comprar ou alugar um imóvel requer muito cuidado para avaliar o real custo x benefício do bem. Quais as dicas que você daria para uma mulher verificar se realmente fará um bom negócio?
Luiz: Sempre recorrer a uma Imobiliária de confiança. A Internet entra como auxiliar importante porque disponibiliza uma quantidade muito grande de informações, que agregada às pesquisas feitas juntos aos profissionais que atendam a região de interesse dará os parâmetros necessários para que seja tomada uma decisão segura.

Delas Mkt: Quais são os principais diferenciais da Saruê em comparação às demais imobiliárias do mercado?
Luiz: A Saruê é uma empresa basicamente feminina. Temos 85% da equipe voltada ao atendimento de comercialização de imóveis residenciais formada por mulheres.
Nossos profissionais atuam de forma focada, ou seja, se especializam numa região, normalmente onde moram, o que possibilita o desenvolvimento de uma carteira de ofertas melhor direcionada.
Nosso corpo jurídico é orientado a empreender todos os esforços necessários a finalização segura da negociação.
Oferecemos assessoria para obtenção de financiamento, com consulta direta a plataforma de crédito imobiliário dos principais Bancos brasileiros. E se algum leitor deste blog tiver interesse nesta consultoria, prestamos como cortesia, independente de adquirir ou não o imóvel conosco.
Oferecemos profissionais com expertise na comercialização de imóveis de terceiros e lançamentos.

Delas Mkt: É possível afirmar qual a porcentagem comparativa entre mulheres e homens que adquirem imóveis na Saruê? Qual a predominância?
Luiz: 63% dos imóveis vendidos a solteiros tiveram a mulher como compradora.


A Equipe Delas! Mkt agradece ao Sr. Luiz Augusto Almeida pela excelente entrevista concedida e parabeniza a Saruê Imóveis pela dedicação em oferecer um serviço diferenciado para a mulher.

Saruê Imóveis - www.sarueimoveis.com.br