Depois de assistir a algumas palestras nos eventos de negócios que aconteceram no mês passado, um assunto em especial me chamou a atenção – a Inovação.
Não é um tema novo como Geração Y ou Classe C que tanto foi discutido, mas ficou bem claro que o mundo vem mudando muito ao longo destes anos e que só sobreviverão as empresas ou negócios que tiverem Inovação. O que não é novidade para ninguém, mas vale à pena parar e pensar um pouco a respeito.
Na quinzena passada a capa da revista Exame trouxe toda a trajetória de Mark Zuckerberg, fundador do Facebook – o projeto mais revolucionário e inovador dos últimos tempos na plataforma digital. Dispensa comentários o fenômeno que esta rede social vem causando no mundo.
Outro exemplo claro e muito falado é o da Apple, de Steve Jobs, com seus Ipods, Iphones e Ipads, em que consumidores fazem filas em toda a parte do mundo para adquirir os produtos da marca.
Claro que neste caso a inovação anda junto com estratégias de marketing bem sucedidas. E não cabe aqui também dizer se é certa ou errada a forma de gestão centralizadora do mestre da tecnologia.
Agora, não confunda Criatividade com Inovação! Criatividade é tudo aquilo se cria (obviamente) por meio de uma ideia diferente nunca feita antes. Já a Inovação é a ideia que se paga. Simples assim! Só há inovação se alguém se interessa em comprar esta criação.
Daí vem as perguntas cruciais: O que estou fazendo para inovar? Para destacar minha empresa no mercado? Para tornar uma ideia rentável e inovadora?
Empresas que geralmente tem no cerne a Inovação são empresas que estão antenadas no que o mercado vem fazendo, nas tendências nacionais e internacionais de diversos ramos de negócios e estão, principalmente, abertas a escutarem seus colaboradores, clientes e consumidores.
E aqui entra a 3ª nova onda do marketing – a Co-Criação, em que empresas e colaboradores se juntam aos seus potenciais clientes para criarem produtos ou serviços que atendam as necessidades de todos eles e da sociedade. Diferente da 1ª onda em que o marketing era centrado no produto e da 2ª onda em que o cliente era o foco.
Inovar parece fácil, mas não é. Requer ousadia, persistência e conhecimento.
Ousadia para oferecer algo que ninguém nunca viu.
Persistência para refazer mais de uma vez um produto ou serviço, lapidando quando necessário.
Conhecimento para adentrar profundamente em um nicho ou ramo e explorar com curiosidade, verificando os fatores críticos de sucesso e fracasso que possam ter.
Selecionei abaixo alguns casos de inovação e criatividade que pode se tornar inovação para o mercado feminino.
O motivo é simples: as mulheres representam um mercado emergente, que além de ser maioria no consumo, conta com 89,25% de insatisfação em pelo menos um segmento de produto ou serviço. (Fonte: Sophia Mind). Uma boa oportunidade para inovar não acha?
Cinthia
