sexta-feira

O empreendedorismo no Brasil e as mulheres empreendedoras


No mês de novembro aconteceu a Semana Global do Empreendedorismo (de 14 a 20/11) em todo o território brasileiro promovida pela Endeavor no país, com atividades destinadas a alavancar o empreendedorismo.

De acordo com o levantamento da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) o Brasil registrou em 2010 o melhor desempenho nos 11 anos em que participou da pesquisa.

A Taxa de Empreendedores em Estágio Inicial (TEA) foi de 17,5% da população adulta, o que significa que, de cada 100 brasileiros de 18 a 64 anos, mais de 17 são empreendedores em negócios com até três anos e seis meses de atividade. São 21,1 milhões de pessoas. Em relação a 2009, a TEA do país subiu 2.2 pontos porcentuais.

O levantamento mostra também que 22,2% dos empreendedores têm entre 25 e 34 anos de idade.

E aqui fica o ponto de destaque deste artigo:  os homens voltaram a superar as mulheres, respondendo por 51% do total de empreendedores no país, sendo que em 2009 as mulheres representaram 53%. 

Isto prova a presença maciça dos homens no mercado de trabalho em geral e também no empreendedorismo.

O que não quer dizer que as mulheres não tenham avançado neste setor (empreendedorismo), pelo contrário, o crescimento da participação delas é bem significativo nos últimos anos, passando de 35% em 2006 para o ápice em 2009 – com 53% e retornando para 49% em 2010.

Porém, ainda temos algumas barreiras burocráticas que pesam mais para as mulheres, tais como a falta de tempo, muitas vezes, devido aos afazeres do lar que ainda são de responsabilidade majoritária delas. E que pode causar a interrupção de um projeto empreendedor.

Outra barreira: a própria visão das empresas em relação ao papel feminino. Vale aqui contar um pequeno exemplo, mas que reflete bem o que quero passar.

Se você for a uma livraria e observar como eles dividem os departamentos de revistas saberá do que estou falando. Todas as revistas ditas como “femininas” (de moda, decoração, fofoca e culinária) ficam de um lado e todas as revistas segmentadas como “masculinas” (de carros, mulheres, tecnologia, games e negócios) ficam do outro lado.

Se você é uma mulher empreendedora terá que adentrar o universo “masculino” para pegar uma revista de negócios, ou seja, o mundo dos negócios ainda é separado para o homem.

Exemplo simples, mas que demonstra o quanto ainda as mulheres têm que trilhar para conquistar melhores índices de participação ativa no empreendedorismo.

terça-feira

Pense Rosa – empresas já aderiram


O mês de outubro já conhecido por ser o mês da campanha de prevenção do Câncer de Mama, a cada ano alcança mais adeptos para movimentos que vão desde caminhadas para mulheres até iluminação de monumentos públicos conhecidos no Brasil adentro.\

Neste ano observamos que algumas empresas privadas também aproveitaram a oportunidade da responsabilidade social para estabelecer um Marketing do Bem, como foi o caso da H. Stern.

A loja da Oscar Freire abriu suas portas um pouco antes de outubro para vender acessórios da ONG Orientavida, arrecadando verba para os projetos solidários da campanha Pense Rosa, que tem como foco o combate ao Câncer de Mama através da capacitação e da informação das mulheres.

É muito bom poder ver que companhias de diferentes segmentos estão aderindo o que antes era puxado por empresas da área da saúde e governamentais.

Afinal, umas das evoluções do marketing feminino, como relatado pela autora Faith Popcorn em seu livro Público-alvo: Mulher é: pense que para mulher tudo tem importância, ou seja, não a convença de que seu produto ou serviço é bom, pratique ações que a façam ter orgulho da sua empresa em diferentes contextos, porque assim ela dará importância para sua empresa. 


segunda-feira

Engaje-as


Aconteceu nos dias 27 e 28 de setembro o Fórum de Marketing e Customer Trends realizado pela HSM. Respeitados profissionais do marketing nacional e internacional apontaram as novas estratégias e tendências sob diferentes óticas relacionadas à marca, às redes sociais, ao comportamento do consumidor, ao marketing de luxo, à inovação e à co-criação.


Aproveitando-se deste evento foi possível extrair algumas palavras- chave que são essenciais para direcionar estratégias e conseqüentemente vender para mulheres.


Dentre todos os assuntos que foram tratados, uma palavra em especial se destacou por ter sido mencionada por todos os gurus do marketing – engajamento.


Talvez seja até um pleonasmo falar em “engajamento” na hora de vender para mulheres, já que estas em sua maioria, só se encantam (e isto se refere à compra seguida de recompra) por marcas que realmente consigam fazer com elas se engajem.


Mas o ato de engajar não é tão simples assim! É preciso saber o que sua cliente considera importante. É essencial conhecer esses valores para alcançar a fidelização e lealdade.


O objetivo da empresa deve ser o de transformar a cliente em uma fã, porque não evangelizadora da marca, para que ela indique e recomende o produto ou serviço. 

E isto não tem nada haver com as verbas investidas em propagandas para atingir estas consumidoras, mas sim no poder do boca a boca do que falam da sua marca. Isto é feito na construção da sua marca que começa na própria empresa.

É primordial que seus funcionários e fornecedores estejam engajados com ela – a sua marca. Além disso, é importante que estes mesmos funcionários ouçam o que as consumidoras têm a dizer para eles.

Algumas empresas brasileiras foram citadas como “engajadoras” seja por ela manter um bom relacionamento com o fornecedor e capacitá-lo, como no caso da Natura que cuida de toda cadeia para chegar ao consumidor, ou pela preocupação da empresa em dialogar diretamente com a consumidora por meio das redes sociais, como a L’oreal.

Vale ainda ressaltar algumas outras palavras que foram destaque no Fórum:

Mobile: Que já temos falado desde o começo do ano, mas vale enfatizar a influência desta tecnologia em aliar a vida offline e a online e a identificação de cinco situações que o sistema móvel viabiliza, que são: 1. Conexão social;  2. Registro de dados; 3. Matar o tempo; 4. Exploração; 5. Lealdade.

Democratização: os consumidores estão mais exigentes e não aceitam produtos/serviços medianos. O Marketing de Luxo está mais acessível para as massas, o que não quer dizer que se popularizou.

Co-criação: A grande sacada das empresas é deixar que os consumidores os ajudem a criar os produtos/serviços que serão utilizados por eles. Neste caso, é válido citar o case apresentado da brasileira Tecnisa que enxergou o poder do consumo da Terceira Idade e realizou um projeto baseado no que estes consumidores determinaram ser importante.

Transparência: É importante estar focado no comando e não no controle da empresa. Com o compartilhamento cada vez mais rápido das informações é difícil controlar o que se fala e o que se faz nas empresas, mas com a transparência é possível manter a estratégia, a organização e o preparo. E para isso é preciso aprender, dialogar, apoiar e inovar.

Elas querem uma empresa ECOSOCIPOLIECONOMICAMENTE correta

Em janeiro deste ano no Fórum Internacional de Varejo que acontece em Nova York, nos Estados Unidos, as palavras de ordem que foram levantadas para indicar tendências para os próximos anos foram: mobilidade e sustentabilidade.

 

Em mobilidade temos visto um avanço sistêmico como já é de se esperar da tecnologia.

Mas em sustentabilidade gostaria de debater um pouco sobre o que presenciamos ao longo destes 8 meses de 2011 sob olhares femininos.

 

Há alguns anos atrás ser uma empresa sustentável era vesti-la de verde, além de reciclar papéis e demais objetos.

 

Hoje, ser sustentável abrange toda a cadeia – desde a escolha do fornecedor ideal para a empresa até a entrega do produto ou serviço ao consumidor final, utilizando o famoso tripé: Profit (Lucro), People (Pessoas) e Planet (Planeta).

 

Mas o que tudo isso tem haver com as mulheres?

 

Atualmente para vender para o público com maior poder de decisão (elas detêm 66% das decisões de compras no Brasil) ser sustentável é primordial.

 

As mulheres são e estão cada vez mais seletivas ao avaliar uma empresa. Elas não olham somente para fatores como preço e qualidade, mas avaliam todo o DNA da empresa em um piscar de olhos.

 

E sabe por que elas fazem isso? Porque para a mulher tudo tem importância! Não tente enganar uma mulher. Ela tem sempre um raio X para avaliar cada detalhe minuciosamente.

 

Alguns acontecimentos em que vimos marcas renomadas nos últimos tempos perdendo a credibilidade só enfatizam a preocupação que todas as empresas devem ter na cadeia produtiva de seus produtos e serviços para assim trabalhar um marketing eficiente e real.

 

Casos como o da marca Brastemp em que um consumidor indignado pelo mau atendimento prestado pela empresa colocou um vídeo no You Tube relatando o acontecimento e que tem milhões de acessos; ou como a tentativa de lançamento da coleção de peles de animais da Arezzo; e recentemente a repercussão do trabalho escravo na confecção de roupas das lojas Zara são exemplos da falta de acompanhamento de todo o processo dentro de uma empresa.

 

Todos estes fatos foram comentados por milhares de mulheres dentro e fora das redes sociais, com grande desapontamento delas em relação às marcas. Porém, as marcas Brastemp e Arezzo fizeram ações para reverter o quadro de descontentamento.

 

A Brastemp lançou no mesmo canal (You Tube) a Campanha do Sorriso, para mostrar a preocupação da marca com o social e a Arezzo enviou um pedido de desculpas oficialmente pelos canais de vendas e suspendeu a coleção. Já o caso Zara ainda está sob avaliação.

 

Mas, o esforço despendido em cada uma destas empresas foi enorme.

 

Talvez as consumidoras não deixem de comprar estas marcas, e talvez até se esqueçam dos episódios com o passar do tempo, mas com toda a certeza estes fatos irão pesar nas escolhas destas mulheres por estas marcas por um bom tempo.

 

Ser ECOSOCIPOLIECONOMICAMENTE correto não é nada fácil, mas já deve fazer parte das empresas que queiram vender de forma sustentável para homens e, principalmente para mulheres.

terça-feira

Beleza Feminina- mas que padrão seguir?

Na semana passada foi notícia em muitos portais da internet a proibição de dois anúncios de beleza das marcas Lâncome e Maybeline (pertencentes à L`Oréal) que seriam veiculados na Inglaterra.

Anúncios estes estrelados pelas divas Julia Roberts e Christy Turlington e que tiveram a interferência da Advertising Standards Authority do Reino Unido após serem considerados enganadores.

A associação britânica teria recebido queixas de que as fotos foram alteradas digitalmente e que o resultado causado com estas mudanças criaria uma ideia falsa de beleza, pressionado as mulheres a buscarem por algo inatingível.

A L`Oréal admitiu ter utilizado ferramentas digitais de retoques nas fotos, mas insistiu que o resultado dos produtos era fiel ao que seria mostrado.

Há alguns anos atrás, em contrapartida a tudo isto que presenciamos nesta semana, o case de sucesso Dove, da Unilever, estrelou uma campanha mundial de mulheres que fugiam do padrão de beleza “corpo perfeito” e que pregavam a felicidade de apresentar a “real” beleza.

Para chegar nesta solução unânime de sucesso a Unilever encomendou uma pesquisa que obteve os seguintes resultados:

Apenas 2% das mulheres se descrevem como bela;
59% acreditam que mulheres fisicamente atraentes são mais valorizadas pelos homens;
68% concordam que a mídia utiliza padrões irreais e inatingíveis de beleza;
75% querem que a mídia retrate a beleza como pessoas normais;
76% dizem que a mídia retrata a beleza baseada mais na atratividade física do que na beleza;
77% disseram que a beleza pode ser alcançada também por meio das atitudes e outros atributos não relacionados com a aparência física;
54% das brasileiras já consideraram submeter-se a cirurgia plástica.

Com estes dados percebemos o quanto as mulheres são pressionadas por um padrão de beleza fora do comum e o porquê do sucesso da campanha que as fez se sentirem “naturalmente” bonitas, sem se cobrarem por isso.

Sucesso no mundo inteiro, a campanha, que hoje direciona toda a linha de comunicação da marca, foi criada para estimular as brasileiras a questionar os atuais padrões de beleza e se sentirem mais bonitas, valorizando suas próprias características.

Porém, apesar de todo o sucesso e abertura de um novo horizonte – “diga não ao que não é natural”, acompanhamos muitas empresas caindo em armadilhas de explorar o que não existe.

Algumas consumidoras já vêm isso como um alerta enganoso, como provado nesta última semana na Inglaterra, mas a maioria ainda é refém do padrão colocado pela mídia.

E esta busca incessante pela beleza inatingível não pára por aí, como podemos constatar com o crescente número de cirurgias plásticas e principalmente cada vez mais cedo na vida de uma mulher.

Estas evidências são comprovadas por notícias de que as adolescentes já estão colocando silicones e muitas vezes são incentivadas por suas mães, que financiam as primeiras plásticas das filhas. E fica aqui a pergunta: não deveria ser o primeiro sutiã ao invés da prótese?

Apesar de 91% das mulheres preferirem mulheres normais em campanhas publicitárias, poucas estão satisfeitas com seu próprio corpo. Isto é fato.

E esta pressão pela busca do corpo perfeito ainda existirá durante muitos anos, mas as empresas de cosméticos e produtos femininos no geral deveriam ser as primeiras a conduzir o movimento da “real” beleza.

Que tal utilizar os produtos para valorizarem o que cada mulher tem de melhor e não o antídoto para algo que não existe, menosprezando o conhecimento da consumidora?! Este seria um bom começo.

quarta-feira

Seja bem vinda ao novo modelo de negócio - o Fast Fashion !

Coluna Trend by Woman (TBW) por Mariana Yoshimoto

Hoje não sabemos como viver sem: celular, google, internet e redes de fast fashion (como Zara e H&M).

unique selling proposition das redes fast fashion é : vender alto conteúdo de moda a preço baixo com alta velocidade de resposta do mercado. Os principais grupos que lideram esse novo tipo de negócio no mundo são: Inditex e H&M (Hennes & Mauritz). Apesar de terem os mesmos objetivos, as duas cadeias adotam estratégias bem diferentes uma da outra.

O grupo espanhol Inditex hoje é formado por: Zara (que em 2009 representou 64% do faturamento do grupo), Pull & Bear, Massimo Dutti, Bershka, Stradivarius, Oysho, Zara Home e Uterque. A principal caracteristica do grupo é uma alta integração vertical nos negócios, que permite reduzir o tempo de produção e do estoque.

Eles contam com 1.237 (em 2010) fornecedores em todo o mundo (512 na Europa e 481 na Ásia) com uma capacidade de produção superior a 20.000 unidades.

A gestão da distribuição de roupas, calçados, itens para casa e acessórios é feita nos 11 centros de distribuição espalhados pela Espanha, que entregam a cada 2 semanas novas cargas em cada uma das 1.483 lojas espalhada pelo mundo. Em 2011, a Zara entrou no mundo ".com" e hoje é possível fazer compras on-line em 11 países.

Já o grupo sueco H&M é formado por: H&M, Monki, Weekday e Cheap Monday. Se você nunca ouviu falar dessas marcas, com exceção da H&M, não se assuste, porque o grupo demonstra intenção de concentração no hemisfério norte, principalmente no norte da Europa, já que 44% do faturamento é gerado por Alemanha, Suécia, Inglaterra e Holanda.

A estratégia de negócio do grupo é diferente da Indetex. Eles possuem 16 escritórios de produção em todo o mundo que coordenam a compra dos produtos de 700 fornecedores independentes. E no escritório da Suécia, um time de estilistas criam as coleções que são entregues a cada 2 semanas nas 2.209 lojas.

A rede H&M começou a ter maior notoriedade na mídia, a partir de 2004, quando foram realizadas parcerias com nomes poderosos da moda como: Karl Lagerfeld, Lavin... o que gerou um melhor posicionamento na percepção da marca, as vendas subiram e principalmente, o movimento nas lojas aumentou intensamente.

Muitos criticam a qualidade das roupas das redes e até o mesmo o estilo dos negócios, já que acaba criando um problema para as lojas que trabalham entre os modelos de entrada e alto luxo (poderíamos pensar como exemplos no Brasil: Costume, Guarana Brasil, Le Lis Blanc, M.Officer...). Porém, acredito que hoje seja um dos meios mais interessante para a disseminação de conteúdo moda. Digamos que através dessas redes, cria-se uma educação sobre estilo, moda, que talvez até então fosse menos difundida.

Agradando ou desagradando, hoje deve ser quase difícil achar uma pessoa que nunca tenha entrado na Zara, caído em tentação e comprado uma pecinha.

Abraços,
Mariana.

segunda-feira

Ah, se ela tiver que falar

Após acompanhar algumas premiações de Cannes, artigos de formadores de opinião sobre a publicidade direcionada a mulheres e propagandas no geral, concluo que poucas empresas brasileiras direcionam o seu marketing para mulheres. O que não é novidade para ninguém.

Contudo, vale ressaltar que elas são as consumidoras deste milênio!

Já identificamos em outros artigos aqui que há um movimento, ainda que pequeno para quebrar este paradigma. Porém, o processo evolutivo ainda é lento.

Dia desses estava lendo meu livro de cabeceira “Público-alvo: Mulher” e um dos capítulos passa exatamente o quero dizer – para atender uma mulher é preciso se antecipar.

Se ela tiver que falar, será tarde demais para atendê-la. Se até Freud se pegava pensando “o que as mulheres querem” e não obteve conclusão, temos muito que pensar.

Não espanta ver algumas propagandas focadas em estereótipos do passado que retratam a mulher somente com três possibilidades, sendo: a mãe, a profissional ou a bonitona. Como se a mulher ocupasse somente um destes papéis.

As empresas precisam se preparar para atender as mulheres em diferentes fases de suas vidas. É necessário antecipar os seus anseios e desejos, pois elas querem ser surpreendidas. Elas não têm tempo para dizer o que querem. E nem paciência.

Um modelo diferente de abordagem de campanha realizada há pouco tempo foi a da Bombril, denominada “Mulheres Evoluídas”. Em que humoristas femininas retratavam a mulher reivindicando seu direito de deixar que os homens cuidassem das tarefas domésticas. Há a fuga dos três estereótipos citados anteriormente, mas só se relaciona com aquela mulher que faz todas as tarefas de casa e que não quer mais este papel.

Será que as mulheres ainda são as únicas a realizarem as tarefas domésticas? Será que eles, os homens, não são seres evoluídos? Acredito que em muitas famílias isto ainda aconteça, mas já não é padrão. Apesar de divertida a campanha, mais uma vez só atinge um estereótipo de mulher: a dona de casa frustrada que quer adestrar o homem.

Entenda, a campanha chama a atenção, dá poder às mulheres, mas não há antecipação do que elas são hoje. A evolução da mulher já está aí.

A era da competição, das ombreiras femininas ficou na década de 80. Agora, elas querem tempo para conseguir ser uma mulher plena e fazer tudo que conquistaram ou apenas aquilo que lhes dê mais prazer. Até mesmo para se dedicar ora como dona de casa, ora como executiva, ora como mãe, ora como mulher sensual, ora como filha...

É preciso que os profissionais de marketing pensem no cotidiano das mulheres e passem algumas vezes por situações femininas para avaliar o que elas gostariam de ter em produtos e serviços.

E só com este conhecimento é que a comunicação a ser transmitida a elas será realmente efetiva. Com o entendimento da causa, para gerar vendas e manter um relacionamento duradouro!

Românticas e com conceitos diferentes sobre o casamento

Com o Casamento Real do príncipe William e da plebéia Kate Middleton, em abril de deste ano, o romantismo e o conto de fadas estiveram presentes na cabeça das mulheres de todo o mundo.

Uma pesquisa realizada pela Consultoria de Marketing Feminino Delas! Mkt com as internautas brasileiras mostrou que 85% das entrevistadas assumem ser românticas. Mas, quando questionadas sobre vontade de estar no lugar da princesa Kate Middleton, somente 27% disseram ter este desejo.

A pesquisa foi realizada com 100 mulheres de todo o território brasileiro, acima de 15 anos de idade, de todos os estados civis, pertencentes às classes sociais AB, e que responderam à pesquisa online.

Quando o assunto é casamento, a vontade de fazer ou o fato de já ter realizado uma cerimônia religiosa é apontado por 67% das entrevistas.

Enquanto que realizar uma festa para comemorar o enlace tem um índice maior de aprovação, chegando a 90%. Isto pode ser explicado pelo aumento no número de divórcios, o que não permite o casamento na igreja pela segunda vez e também pela mudança do perfil da mulher brasileira ao longo dos anos.

O conto de fadas de infância pode não estar mais tão presente na vida das mulheres atuais. Das 27% entrevistadas que gostariam de estar no lugar da princesa o que mais as deixariam atraídas por este papel seria o “amor que os príncipes Kate e William representam ter”. Em seguida vem o “status de ser uma princesa” e somente em terceiro lugar vem o “Conto de fadas”. O “dinheiro” e a “beleza do príncipe” vêm na sequência.

Com foco na ascensão de carreira, a mulher atual, diferente da “amélia” do passado, posterga o casamento, o qual muitas vezes acaba ficando para segundo plano.

E neste contexto, é percebido que o fator idade influencia bastante na decisão sobre como elas pretendem planejar o casamento. Se tivessem a idade de Kate (29 anos) somente 36% das entrevistadas fariam uma cerimônia como a inglesa. E este número é ainda menor entre as mulheres acima dos 30 anos – apenas 20% fariam a festa como a da princesa da Inglaterra.

Apesar do casamento não ser mais o foco principal das mulheres ainda é considerado por 51% como “uma data importante em sua vida”. Porém, já é considerado por 20% das entrevistadas como “uma cerimônia/tradição que não combina com ela”.

Não dá para negar que o Casamento Real retomou o “conto de fadas” para muitas mulheres. No entanto, segundo as brasileiras, o romantismo ligado ao amor verdadeiro é o que prevalece.

Yes, we have bananas!

Coluna Trend by Woman (TBW) por Mariana Yoshimoto

Escolhi esse mês uma marca específica para contar a sua história: a Prada. A escolha é justificada nas 48 de capas de revistas pelo mundo, editoriais, blogs que eles marcaram presença. Além do tema dessa coleção ser fascinante.

A marca italiana nasceu com Mário Prada em 1913. Ele costumava desenhar bolsas, sapatos, malas para duas lojas em Milão e tinha clientes na Europa e nos Estados Unidos. A marca começou a ganhar reconhecimento quando começou a desenvolver peças de couro, principalmente para pessoas que viajavam de avião e buscavam resistência com glamour.

Em 1978, sua neta Miuccia Prada assumiu a empresa. Ela que não tinha nenhuma experiência com moda, pelo contrário, estudava teatro e tinha um PhD em ciências políticas, continuou focando todas as suas coleções em peças de couro. Alguns anos depois, ela teve a ajuda do seu marido que assumiu a parte financeira da empresa e ela ficou com a parte criativa. E essa combinação acabou gerando o sucesso que a marca é hoje.

Em 1990, Prada já era uma marca bem estabelecida. As suas peças eram reconhecidas como sofisticadas e de alta qualidade. As roupas tinham um estilo simples, mas usavam tecidos luxuosos e as cores que dominavam eram: preto, marrom, cinza, verde e bege.

Ao contrário dos anos 90, a última coleção Primavera/ Verão 2011 é recheada de cores e vida. O tema da coleção é baseado em dois personagens muito marcantes na história da cultura: Carmem Miranda e Josephine Baker. Além de muitas referências mexicanas (não foi dito que teve influência em Frida Kahlo, mas pode-se notar alguns detalhes que poderiam ser atribuídos a ela).

Carmem Miranda que era filha de português e se transferiu com os pais para o Brasil, fez sucesso colocando a música brasileira em evidência nos Estados Unidos, em 1939. Ela era encantadora com suas roupas e chapéus cheios de babados e frutas. Além de abusar de salto alto, já que ela era muito baixa! E por isso usava plataformas imensas.

Já Josephine Baker foi uma cantora e dançarina de origem americana com africana que depois se naturalizou francesa. Essa mistura de culturas propiciou que ela se destacasse e fosse a primeira artista negra a fazer sucesso na França. Ela ficou conhecida, principalmente por cantar uma música chamada: “Yes, we have no bananas” quase nua ou apenas com uma saia feita de bananas.

Toda essa pesquisa foi a base do desenvolvimento dessa coleção da Prada: todas as cores utilizadas, muitas bananas, babados, chapéus, saias e muitas plataformas. Vale à pena dar uma olhada na coleção (ou comprar as roupas que a Zara já fez com todos os inputs desse desfile da Prada no lançamento da Europa). Moda esta que já é um sucesso inclusive entre os asiáticos, que foram as compras, e fizeram o lucro da marca subir 51% na região.

E fiquem de olho, que no próximo mês, a marca fará um IPO (dizem que será em Hong Kong). E palpites são bem vindos para saber qual é o valor da marca. Alguém quer arriscar?

Um abraco,
Mariana

domingo

O uso do marketing em multi plataformas para mulheres

Andando pelos sites que costumo ler me deparei há algumas semanas com um case bem interessante da marca de roupas GAP sobre uma ação de marketing em diferentes plataformas.

Temos escutado muito sobre as novas tendências do mobile marketing, sobre a comunicação integrada do marketing online e offline, mas pouco temos visto de ações concretas das marcas voltadas para o uso criativo e diferenciado das novas tecnologias relacionadas à mobilidade.

São ferramentas novas e que muitas empresas ainda estão testando ações para melhor utilizar todo o potencial oferecido.

A GAP, marca de roupa feminina e masculina, localizada nos Estados Unidos (e com perspectiva de abertura de lojas no Brasil) lançou uma campanha bem inusitada. Para relançar a sua marca Old Navy a marca GAP se transformou em uma gravadora de discos. Isto mesmo, você não leu errado! A GAP passou a gravar novos hits musicais e produzir vídeoclipes com algumas bandas para promover suas coleções.

Cada vez que o usuário escuta a música produzida pela marca se acionar o aplicativo Shazam (um aplicativo de celular que reconhece as músicas e quem está tocando no ambiente do som) a pessoa é direcionada para o site mobile da marca (rock the band’s look). E neste site pode comprar as roupas que são iguais às usadas no vídeoclipe da música – todas da coleção Old Navy.

Na correria do dia a dia, em que as pessoas não largam seus celulares para nada; e a mulher, por exemplo, que costuma fazer um monte de coisas ao mesmo tempo, esta ação é uma forma bem interessante e inteligente de marcar presença na vida desta consumidora.

Os hits podem ser escutados e vistos na TV americana, no You Tube e nas lojas da marca Gap envolvendo e conduzindo o usuário(a) a uma experiência de uso por meio da mobilidade e praticidade do celular.

Vale à pena conferir os hits produzidos. Segue um deles:

quarta-feira

Ugg ou seria Uggly?

Coluna Trend By Woman (TBW) por Mariana Yoshimoto

Outro dia eu vi uma palestra com o Tommy Hilfiger e uma pessoa que estudou o estilo preppy (outro dia eu exploro o conceito que é bem divertido). E um dos comentários da pessoa sobre a moda italiana foi o seguinte: "como a moda italiana pode ser classificada como uma referência se vocês usam Ugg e Moncler?".

Nao consegui parar de refletir sobre o assunto, já que sempre insisto em dizer que os italianos tem um senso estético mais avançado do que o nosso - brasileiro. E por isso, a reflexão que deve ser gerada aqui é: como podemos desenvolver a nossa percepção estética e enfrentarmos as barreiras que nós criamos sobre a moda?

Vamos começar pelo fato de que brasileiro muitas vezes se sente inseguro de mostrar o seu estilo sem ser julgado pelo vizinho.

O Brasil é ainda um país relativamente novo, em fase de crescimento e com muita desigualdade social. E a forma de mostrar que alguém tem uma condição financeira melhor do que a outra, muitas vezes é expressado nas roupas que todos vestem.

Não só entramos no mérito de quem tem uma condição financeira melhor, mas também em como as pessoas se enquadram dentro da realidade que elas vivem. Um bom exemplo disso são as tribos que são criadas para que haja identificação entre as pessoas que tem os mesmos gostos. Essa criação de grupos acaba restringindo a relação que cada um tem com as suas roupas! Limita-se o estilo, prevalece os mesmos padrões, sem inovações ou mudanças!

Por outro lado, vejo um grande crescimento de blogs sobre moda e do sucesso das redes de fast fashion (Zara, H&M...).

Muitas meninas acabam copiando os estilos do exterior, principalmente os americanos. Eu apoio muito o benchmarking, mesmo porque, entendo que estas ferramentas de marketing e comunicação estão a disposição para ensinar e ajudar a disseminar alguns momentos da moda.

Mas ainda acho que o povo brasileiro, que é formado de tantas misturas de raças precisa começar a arriscar mais na mistura de tecidos, cores, estampas.... para conseguir desenvolver uma moda brasileira mais significativa no exterior. E nao só sermos uma cópia ou o país da moda praia.

Apoio o consumo das redes fast fashion neste ponto que o Brasil está. As grandes marcas desenvolvem grandes estudos (tendências, cores, estilos, tecidos...) para criar uma coleção. Quando as fast fashions desenvolvem as suas coleções baseadas nas marcas de referência da moda (Prada, Gucci, Dolce&Gabanna, Missoni...), elas acabam educando o consumidor que é alheio à moda. Cria-se uma disseminação das coleções e pessoas que antes nunca pensavam sobre moda, acabam sendo impactadas e absorvem algum conhecimento estético.

A reflexão sobre o assunto é longa, mas vamos torcer para que a moda seja mais disseminada, os julgamentos acabem, e que as ruas do Brasil fiquem longe das botas Uggs e jaquetas Moncler!

Um abraco,
Mariana Yoshimoto

sexta-feira

Pesquisa Mulher e a Carruagem

Aproveitando o "Casamento Real" a Delas! Mkt pede sua colaboração ( é necessário ser mulher) para participar de uma breve pesquisa sobre o comportamento feminino - Mulher e a Carruagem. E confira depois os resultados aqui no Blog.
Clique no link abaixo para participar:

http://www.surveymonkey.com/s/TMZ8VJN

Atenciosamente,

Equipe Delas! Mkt

quinta-feira

A influência das redes sociais na divulgação de um modelo de negócio

Coluna Trend By Woman (TBW) por Luana Ramos

Facebook, Twitter, YouTube, blogs... São tantas as ferramentas de internet que permitem que as pessoas estejam sempre conectadas e antenadas com tudo o que acontece ao seu redor de uma maneira instantânea. Mas, a algum tempo essas redes sociais deixaram de servir apenas para entretenimento pessoal. Hoje, há muitas empresas que já perceberam a força que esses canais possuem e por isso, não abrem mão de utilizar seus perfis como forma rápida de levar as novidades ao seu público-alvo e assim manter um canal de comunicação direto com o cliente.

Para as empresas, a tarefa mais fácil é estar nos canais de relacionamento na internet. Afinal, é só criar um perfil e pronto! Porém, esta etapa é só o início do trabalho... Todos os perfis criados pela empresa demandam cuidado e atenção para que sejam efetivos na construção de um relacionamento on-line.

Comunicar os canais onde a empresa está é de extrema importância para que as pessoas comecem a interagir. Para isso, a inclusão dos links das páginas de relacionamento no site institucional da empresa é mandatório como primeiro passo para trazer mais confiança para que o público utilize os novos canais de comunicação para se relacionarem com a companhia.

Uma boa maneira de impulsionar as ações na internet é a realização de promoções exclusivas através das redes sociais para os seguidores da marca. Muitas empresas atualmente utilizam o Twitter para realizar esse tipo de ação, uma vez que esse canal é muito dinâmico e de alcance imediato. Temos como exemplos recentes: as operadoras Vivo, Claro e TIM realizando ações promocionais através do Twitter para o lançamento de aparelhos da Motorola.

Como já dito anteriormente, as ferramentas de comunicação com o cliente através da internet são dinâmicas e de alcance imediato. Por isso, é preciso evitar que esse relacionamento se torne desinteressante para o público-alvo. Manter uma rotina de horários durante o dia para atualização dos posts é muito importante e, vale ressaltar que o cuidado com os assuntos publicados não pode ser esquecido, para manter a credibilidade da informação. Divulgar informações úteis faz com que as pessoas comentem as notícias e compartilhem com amigos e conhecidos.

A partir do momento em que uma empresa está presente nas redes sociais, começará a receber dúvidas, reclamações, sugestões e elogios dos seus seguidores. Portanto, é preciso criar um fluxo para que o cliente seja respondido e não se sinta abandonado pela marca, fazendo com que as ferramentas de relacionamento atuem de uma forma positiva.

A Natura, por exemplo, é uma das empresas de consumo que mantêm perfil no Twitter, YouTube, Orkut, Facebook, além de blogs relacionados a diferentes temas. Segundo matéria do Valor Econômico, as dúvidas que chegam através desses canais são respondidas em até dois dias.

A maioria das empresas estão presentes no Facebook, Twitter e possuem os seus blogs. Confira abaixo pequenas dicas de como tornar cada canal mais atrativo para os seus públicos.

Facebook – O Facebook permite se comunicar facilmente com seus seguidores no site. Mural, fóruns e atualização de status permitem responder dúvidas, postar novos produtos e conversar com consumidores. Assim, é possível receber vários feedbacks de clientes e admiradores da marca que poderão servir para projetos futuros.

Twitter – No caso de empresas que possuem muita coisa a dizer, é melhor possuir mais de um perfil no Twitter para que os seguidores não se sintam confusos com tanta informação sobre assuntos diferentes.

A Vivo trabalha dessa maneira, a empresa possui 4 perfis no Twitter que estão linkados entre si e permitem que o cliente siga e obtenha informações relacionadas aos assuntos que mais o interessam.

Blog – O blog é um canal de comunicação com o cliente da marca, não é legal utilizar este canal como meio de divulgar ações de lançamento de um produto ou serviço (ex: press release e ações na mídia). É interessante publicar no blog informações relacionadas ao modelo de negócio da empresa, que despertem curiosidade do leitor de uma maneira mais descontraída e que traga a interação de quem ler.

O site de marketing CMO criou uma lista com informações que podem auxiliá-la na hora de pensar em como colocar o seu modelo de negócio nos perfis de internet. Acesse a lista através deste link:

A internet está aí! Aproveite os recursos que essa rede gigante oferece para tornar o seu empreendimento cada vez mais conhecido e próximo do seu público!

Abraços,
Luana



quarta-feira

Mulher e Chocolate

Na semana da Páscoa nada melhor do que falar de chocolate.

E qual a relação deste ícone da satisfação com as mulheres?

Talvez uma das vezes que mais nos lembramos das mulheres com forte fixação por chocolates seja na TPM. Toda e qualquer mulher (exceto as que não gostam de chocolate mesmo!) ficam loucas para comê-los nesta fase.

A explicação é simples: na TPM, o organismo feminino sofre queda na taxa de estrogênio e elevação dos níveis de progesterona que está associada à diminuição da serotonina (o chamado hormônio da felicidade!). E neste caso o chocolate contribui para recuperar esta substância e estimular sensações de prazer e bem-estar.

A serotonina, nada mais é que um neurotransmissor capaz de controlar a liberação de alguns hormônios, regular o sono e o apetite.

Além disso, o cacau do chocolate somado ao açucar, que dá bastante energia e diminui o cansaço , ajuda a evitar a ansiedade e irritação tão comuns nos dias de TPM.

Outro dado interessante que reforça a tese de que mulheres são mais propícias a comer mais chocolates e doces em geral que os homens, é que estes sintetizam a serotonina mais rapidamente do que as mulheres e são capazes de armazenar o dobro do que elas.

Comer chocolate traz muitos benefícios para a saúde feminina, como : prevenção da depressão, anemias carenciais, ajuda a melhorar o colesterol bom (HDL), fortalece a resistência imunológica e também auxilia no cuidado com os cabelos e unhas.

Mas, não é qualquer chocolate que estamos falando. O mais indicado é o amargo, pois possui maior concentração de flavonóides. Já o chocolate ao leite e o chocolate branco são os menos recomendados devido às gorduras saturadas.

Porém, apesar de ser um santo remédio para os momentos de TPM e momentos de angústias, o chocolate em excesso engorda e pode ser um dos fatores causadores da obesidade. Além de aumentar o triglicérides, o colesterol total e a pressão arterial, segundo médicos especialistas. Então, não pode ser comido em grandes quantidades.

O difícil é resistir a tantas tentações neste período do ano. Feliz Páscoa a todos!

terça-feira

Redes de oficinas mecânicas se preparam para atender mulheres

http://g1.globo.com/videos/bom-dia-brasil/v/oficinas-mecanicas-oferecem-servicos-para-mulheres/1488461/#/Edições/20110419/page/1

Os dilemas da nova mulher

Já dissemos aqui que a mulher atual é a multi tarefas. Mas, resta saber por quanto tempo esta fase durará.

Acompanhando alguns fóruns, debates e estudos relacionados ao mercado feminino é possível perceber que as mulheres estão na fase final da multi-tarefas. E este é um momento de transição de grande importância, já que será regido por uma nova etapa  - o da escolha.

A mulher galgou por novos desafios, assumiu novos papéis e em muitos casos tudo isto foi somado a sua tarefa de mãe, dona de casa e esposa. O que para muitas destas não trouxe a felicidade plena tão buscada pelo sexo feminino, pois a missão de administrar todos os interesses nem sempre foi satisfatória, deixando de cumprir bem muitos deles. E aí veio a culpa.

Atualmente, a culpa faz parte de muitas mulheres por sentirem que chegaram onde sempre quiseram estar – ascensão de carreira, principalmente, mas não conseguem acompanhar seus filhos na educação integral.  Ou ao contrário, mulheres que sempre cuidaram de sua prole e se culpam por não terem dedicado mais tempo para sua carreira. Ou ainda, as multi-tarefas que estamos falando que não deram conta nem das crianças, tão pouco da carreira. E outros tantos exemplos de culpa feminina que não citaremos aqui, por ser um capítulo sem fim.

As possibilidades para a mulher atual são diversas. Resta ela saber o que mais importa para si mesma e para sua família, sem abrir mão daquilo que quer alcançar.

O autoconhecimento é crucial nesta nova jornada do poder feminino. É preciso fazer escolhas! É necessário ter crítica e pensar o que no futuro pesará na balança.

A principal diferença entre a mulher de gerações anteriores e a da mulher da próxima etapa é que esta terá autonomia nas suas escolhas, e contará com a multiplicidade de possibilidades. Já a do passado, ou ela aderia a um padrão pré existente ou se tornava rebelde.

Hoje, ainda existem muitos tabus a serem quebrados, mas as escolhas serão melhor entendidas por todos. Claro que este novo “entendimento” das escolhas femininas, depende de diversos fatores que influenciam diretamente na sociedade como um todo. E são eles: a diversidade cultural no mundo e no imenso território brasileiro e principalmente aspectos sócio econômicos, que colocam muitas vezes a mulher em papéis que se ela pudesse escolher não os faria.

A mulher moderna precisa entender que a felicidade não é a busca e sim o processo para realmente fazer suas escolhas.

A real fase da mulher atual é a da reclamação, pois ela conseguiu assumir diferentes papéis, mas está aprendendo com quais deles mais se identifica. E ainda, como abdicar de alguns, pois não são mulheres maravilhas. Só que esta fase precisa ser curta, pois a sociedade está esperando pela mulher das possibilidades, das escolhas.

Já vemos alguns sinais da evolução desta etapa de transição quando, por exemplo, presenciamos uma mulher assumir que nasceu para ser dona de casa, para ser mãe, que não quer ter filhos, ou que quer ser diretora de uma grande empresa, por exemplo.

A fase de escolhas não é necessariamente optar por uma única atividade para ser exercida, mas sim dar pesos para cada uma delas que realmente queiram assumir. E nesta fase, deixar outras tantas não será sacrifício e sim escolhas que todas teremos que fazer.

Mulher - liderança no empreendedorismo


Por Cinthia Almeida

As mulheres brasileiras tornaram-se líderes no empreendedorismo no país. Elas representam 53% do total de empreendedores do Brasil, o que corresponde ao universo de 18,8 milhões de mulheres. Os dados são da pesquisa Global Enterpreneurship Monitor, realizada no país pelo Sebrae e Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade.

Além disso, o Brasil foi o país com o maior número proporcional de iniciativas desenvolvidas pelo público feminino, de acordo com o último estudo. E ocupa a 7ª. posição no ranking mundial de mulheres empreendedoras.

Este avanço da população feminina já caminha em diferentes setores da nossa economia. E se tornou mais claro, em específico, no empreendedorismo desde 2001 com a queda da participação masculina e estagnação em outros anos. E, por conseqüência, com a ascensão da colaboração feminina alcançando o ápice no ano de 2009 (última mensuração da pesquisa).

Figura: Empreendedorismo entre gêneros


Mas o que as levou a alcançarem esta posição de liderança?

Considerando que a liderança foi alcançada em 2009, podemos citar a crise vivida pelo mundo em 2008/2009. Apesar do Brasil ter sofrido menos que muitos países, acompanhamos diversas demissões de grandes multinacionais seja pelo corte de custos vindos de suas matrizes como também por medo e precaução de outras tantas empresas com o que poderia vir a acontecer.

Nesta fase, muitas mulheres aproveitaram para se recolocarem como donas de seus próprios negócios.

Além do fator econômico, é importante destacar o comportamento feminino.

As mulheres, em geral, são muito detalhistas, ou seja, neste caso elas analisam e planejam de forma minuciosa as possíveis oportunidades, desafios e riscos do negócio em questão.

Elas são mais persistentes nos objetivos a serem alcançados, deixando de lado o imediatismo e trabalhando com maior paciência para esperar seu negócio dar lucro.

O fato de serem multi-tarefas muitas vezes as obriga a buscar trabalhos que conciliem todos os papéis que desempenham. Algumas começam com trabalhos que complementem a renda, outras buscam “bicos” paralelos para as satisfazerem e quando possível, se dedicar completamente à atividade escolhida. São em exemplos assim, que nascem as mulheres empreendedoras.

As mulheres são movidas a desafios e buscam, em geral, aprofundar seu conhecimento, o que as auxilia a encontrar novas oportunidades e compartilhar experiências com outras pessoas.

E foi a partir desta perspectiva otimista que grandes investidores voltaram a atenção para as mulheres empreendedoras. Como foi o caso do banco de investimentos Goldman Sachs, que apoiado pela FGV e IE Business School lançou em 2008 o programa 10.000 Mulheres.

O projeto consiste em assistir as empreendedoras de países emergentes como Brasil, Índia, China e Egito a abrirem e gerirem seus próprios negócios de forma saudável.

O investimento previsto para ensinar estas mulheres é de US$100 milhões. O curso é gratuito, passando as candidatas por processos seletivos; e a intenção é que em 6 meses todas passem pelas principais áreas de uma empresa. É ministrado em São Paulo, pela FGV e em Belo Horizonte, pela Fundação Dom Cabral.

As mulheres já dominam as redes sociais no Brasil. E de olho nesta oportunidade, no começo deste ano, foi lançada uma rede social voltada exclusivamente para mulheres empreendedoras. A Rede Mulher Empreendedora conta com um espaço de Coworking para trabalho, reuniões, cursos, palestras e também com um ambiente virtual para troca de experiências e contatos.

Além disso, há também na rede social Linkedin o Grupo Mulheres de Negócios que já possui mais de 2 mil mulheres cadastradas que falam sobre negócios dentro de fórums do próprio grupo.

As mulheres tem o diferencial de trabalharem de forma colaborativa, com forte tendência em querer apoiar umas às outras e se engajarem em causas alheias, o que ajuda na aderência destes grupos.

Nunca foi tão falado no papel da mulher nos negócios como nestes últimos anos. Não é difícil acreditar que muitos outros topos serão alcançados pela força do poder feminino.

O GPS é um parceiro na hora de dirigir, mas é preciso cuidado

Coluna Trend By Woman (TBW) por Luana Ramos

Dirigir na maioria das grandes cidades muitas vezes se torna um desafio para todas as mulheres. Não, não vou tocar no assunto de que homens dirigem melhor nesse trânsito caótico e anormal que nos rodeia. Aliás, não concordo com essa afirmação!

Refiro-me ao nó em que se transformam as cidades a cada dia, obras por todos os lados, congestionamentos, pontes, novas ruas e avenidas... E nessa hora, realmente precisamos conhecer o lugar onde estamos, porque buscar ruas alternativas, atalhos e caminhos mais curtos acaba tornando-se necessário.

É em horas como essas que podemos ter um parceiro para nos ajudar a enfrentar esses “problemas” que estão em nosso cotidiano - o GPS (Global Positioning System).

O aparelho GPS é um navegador que oferece dados de posicionamento baseados em satélites. Ele permite se localizar melhor, a partir das informações enviadas pelo satélite ao receptor, e fornece dados sobre velocidade na via, radares, mapas e muito mais. A informação é captada e um software a transforma em comandos de voz e mapas, orientando o motorista.

Além dos aparelhos usados em automóveis, há ainda os celulares que oferecem esta tecnologia.

Mas para que o GPS seja um parceiro e não uma armadilha, é necessário seguir algumas dicas na hora de usar o aparelho:

• Espere algum tempo antes de sair com o carro até que o GPS localize o sinal do satélite, pois isso demora mais quando o veículo está em movimento.

• O mau tempo, excesso de prédios altos e outros fatores podem afetar a recepção do sinal do satélite.

• Confie no aparelho, mas desconfiando. Algumas ruas podem ter mudado de sentido ou não estarem mapeadas, o que requer jogo de cintura do motorista.

• Em horários de pico, evite escolher o caminho teoricamente mais rápido, pois o aparelho levará você a sair nas grandes avenidas e às vezes enfrentar um trânsito desnecessário.

• Ao escolher a opção de caminho mais curto, a chance de seguir por ruas alternativas é maior. Cuide, no entanto, de observar se o caminho sugerido é seguro.

• Não deixe o carro estacionado com o GPS preso ao pára-brisa do carro. Guarde-o com você, assim como o som automotivo.

• Não pare o carro para procurar rotas em lugares escuros e pouco movimentados. Busque a rota sempre antes de sair do local onde o carro está estacionado.

Atualmente o mercado possui aparelhos GPS para todos os perfis de motoristas. Há aparelhos com função de MP3 Player, televisão, guia turístico e até indicador de trânsito. Porém, o mais importante é que eles sejam rápidos na localização da rota e que sejam de fabricantes que atualizem a base de mapas gratuitamente.

Por isso, muita atenção na hora de adquirir o seu aparelho GPS!

Abraços,
Luana.

domingo

O FIO DO OUTONO


Homenagem ao mês das mulheres - por Lêda Rezende
“O sucesso pessoal começa na delicadeza dos gestos e no refinamento dos atos.”

Ela estava curiosa. Queria saber da festa. Do casamento na roça. Dos novos amigos conquistados. Dos velhos amigos referendados. Ela era a própria interrogação. Até brinquei. Tomara que só lhe devolva exclamações para as interrogações. E nenhuma reticência. Para que se satisfaça. Mesmo estando tão longe.

Esta coisa de além-mar sempre é problemática. Aprendi isso faz tempo. O que impede a rotina é distante. O que impede o impulso é distante. O que tem que ser planejado demonstra a distância.

E assim ela está. Distante. Não sei se já sentiu isso. Se já aceitou o planejamento. Ela é sempre muito reservada em seus temores. E até em suas ansiedades. Aguarda os acontecimentos. Aliás - assim a definiria. O estilo aparente dela. Só o aparente.

O de dentro ninguém sabe. Muitas vezes nem o próprio dono. Pode-se ser senhor de si. Mas é muito mais complicado ser dono de si.

Minha avó sempre me disse. Aparência é igual a dúvida, menina, aparência é igual a dúvida.

Muitas vezes penso que só eu sou ansiosa. No mundo. Porque todos sempre me parecem tão resignados. Diria até amadurecidos. Só eu sofro de mania de surpresa. Mas lembrei – agora - do poeta. Falou que só ele apanhou na vida. Os amigos todos só se deram bem. Pode ser engraçado. E por isso mesmo verdadeiro. Assim são as aparências. E muitos dos auto-relatos. Vai ver por isso não há julgamento definitivo. Dever ser o que significa a palavra - instância.

Mas hoje falamos. Utilizamos as modernidades nas comunicações. E celebramos a evolução. Cedo para uma. Já tarde para outra. O relógio não obedece a novidades. Mantém seus fusos intactos. Podem inventar o que quiserem. O tempo real é domínio do relógio.

Estava tão séria. Senti pela impressão digital. Também tenho meus critérios evolutivos. Não são só corporativistas que o detêm. Perguntei pela seriedade.

Contou com direito a dois pontos e hífen.

Saíra ontem para um jantar. Arrumara-se. Escolhera com riqueza de detalhes o que iria acrescentar à imagem. Tudo em estilo outonal. Olhou-se no espelho. Gostou do que viu. Segurou a própria bolsa. E desceu as escadas. Sempre faz isso. Despreza o elevador. Acha que ele só serve para elevar a flacidez dos músculos. E recusa-se a compactuar com ele - o elevador.

E lá se foi.

Tudo ia muito bem. Até que chegou na escada que dá acesso a uma calçada. Como de hábito também desprezou o corrimão. Artefatos desnecessários. Seguia este conselho de uma prima sofisticada. Uma mulher desce as escadas sem olhar os degraus. Como aquela atriz magrinha dos filmes antigos. Observe se algum dia ela desceu uma escadaria segurando corrimão. Ou olhando os pés. Nunca. Só olhando em frente.

Vai lá saber os truques negativos da memória. Foi relembrar disso justo naquele momento. Obedeceu. Repetiu. Desceu olhando em frente. Segura apenas na bolsa.

Outono. As árvores se desfolhando. O céu cinza escurecendo para a noite. Muitas folhas pelo chão. Pelos degraus. Linda cena. Como uma tela de francês impressionista. Se não fosse - de novo - a intervenção da realidade. Cruel realidade sazonal.

Olhando para as árvores. Pisou nas folhas. Escorregou. Nas folhas. Que aceleraram a descida. Desceu os degraus numa posição nada convencional. Nada em combinação com a proposta. E se viu na calçada. Rasgara a saia. Machucara o braço de leve. A musculatura reforçada pelo não uso do elevador sofrera menos com o impacto. É certo que caiu. Mas me acrescentou. Lentamente. Muito lentamente. Nada de alvoroço em quedas. Isso nunca.

E fiquei pasma com a continuação do relato. As meias. As meias - não rasgaram. Nada daquele comentário desolado de fio puxado. Em meio a tudo isso. Diante do outono. Diante dos galhos desfolhados - poupara a meia de seda.

Lembrou a prima sofisticada. Também pela impressão digital pude sentir o olhar fino e irado pelo pensamento da orientação da prima. Mas se recuperou. Levantou-se também lentamente. Não por imposição de elegância. Desta vez a dor fez esta aparência prevalecer. Não gemeu. Não chorou. Conferiu as meias. Continuava segura na bolsa. Ajeitou os cabelos e continuou.

Foi ao jantar assim mesmo. Com o pequeno rasgo na saia. Mas com as meias - perfeitas. Alguns apontaram. E perguntaram. Outros nem notaram. E se anteciparam. Só ela ria. Com um certo disfarce. E muito esforço. Para destravar o olhar fininho da lembrança da prima sofisticada.

Na manhã do dia seguinte a musculatura dolorida a despertou para o dia. E para as interrogações. Olhou a saia no cabide. Com seu pedacinho também sofrido. Olhou para as meias. Sorriu. Conferiu os dedinhos das mãos. Intactos. A conversa poderia se estabelecer. Com fuso ou sem fuso. Com rasgo ou sem rasgo. De folhas a flores. De outono a primavera.

Rimos nas pontas dos dedos. Eis uma Lady.

quinta-feira

Direto de Milão - O Brasil está na mira do Luxo

Coluna Trend by Woman (TBW) por Mariana Yoshimoto



No quesito moda, especialmente, o Brasil está em voga. Aqui em Milão, se fala muito de como o Brasil será um mercado importante para a Itália.

Na revista Fashion Illustrated de Fevereiro de 2011 saiu uma matéria que chama: Focus Brasile. A matéria de 2 páginas conta detalhes muito interessantes do Brasil na moda e ainda mostra duas fotos: uma do desfile do Alexandre Hercovitch e a outra do desfile da Animale.

A matéria começa contando a história da chegada das primeiras grandes marcas italianas no Brasil, como por exemplo, Armani, Versace e Ferragamo. Já a Bulgari, está no Brasil a 10 anos. E fazendo referência ao Carre d’Or em Milão, que são quarteirões que possuem as marcas mais importantes da moda. Eles dizem que as marcas italianas chegam no Brasil e abrem lojas principalmente, entre os quarteirões da Oscar Freire, Bela Cintra, Haddock Lobo e Lorena.

Segundo estimativa de uma empresa especializada em consultoria econômica, Prometeia, em 2015 a população brasileira de ricos deverá superar 6,6 milhões de euro. E reforçam que embora os impostos sobre produtos de tecido e de vestimenta sejam altíssimos, ainda identificam que há um grande interesse pela moda italiana, já que a população brasileira valoriza a qualidade e o requinte do Made in Italy.

Podemos ver o quanto o mercado brasileiro é relevante para a Itália, já que a exportação do setor de tecido e de moda foi de 52 milhões de euros nos 10 primeiros meses de 2010.

A Missoni, marca forte no território italiano, chegou ao Brasil em 2009, no Shopping Iguatemi, em São Paulo e em 2010 abriu uma franquia no Shopping Iguatemi de Brasília.

Vittorio Missoni diz que a intenção é abrir uma loja no Rio de Janeiro o mais breve possível. Porém, ele afirma o quanto a burocracia de uma economia protecionista, complica a expansão dos negócios. E entende que o Brasil sofre, além dos impostos, com a alta concentração de poucos estabelecimentos para abrir lojas, já que a dinâmica brasileira é baseada em shoppings.

O que restringe, já que em São Paulo, só existe o Shopping Iguatemi e o Cidade Jardim focados no segmento de luxo.

A expectativa de abertura do Shopping JK está animando os investidores italianos.

E além dessa concentração, Vittorio diz que o consumidor que tem poder aquisitivo para comprar na Missoni, muitas vezes não tem paciência para esperar a coleção que já foi lançada na Europa ou nos Estados Unidos chegar ao Brasil e prefere fazer as suas compras no exterior. O que diminui o interesse pela compra da coleção do Brasil, que devido à diferença de estações, não é a mesma do hemisfério Norte.

Só para visualizarmos o investimento italiano no Brasil, seguem alguns exemplos de investimento publicitário em 2010:

Marca                      Meio de comunicação     $ US

Brooksfield                Revista                            655.808

Diesel                        Revista                           395.863

Dolce & Gabbana     Revista                            622.645

Emporio Armani        Revista                           889.669

Prada                        Revista                           399.834

Roberto Cavalli        Revista                            755.843

Trussardi                  Revista                            2.085.172


Fica a dica, se você tiver com algum dinheiro sobrando para investir, abra um shopping de luxo que o Brasil ainda continua carente. Os italianos agradecem.

Abraços,
 
Mariana

terça-feira

Berçário ou Babá?

Coluna Trend By Woman (TBW) por Paula Pimenta

Meu filho já está com 5 meses e confesso que quanto mais o tempo passa, mais feliz vou ficando com o crescimento dele, mas também mais triste por saber que daqui a poucos dias voltarei ao trabalho.

Uma das decisões mais difícies foi sobre deixar meu filho com uma babá ou em um berçário. Nem considerei a opção avós, pois eles moram em outra cidade.

Na verdade não há regras, pois cada um deve escolher o que melhor se encaixar no seu estilo de vida, na sua situação financeira e principalmente, no que for o melhor para seu filho.

Já li de tudo, as vantagens e desvantagens de cada uma dessas opções e confesso que sempre fui a favor de colocar o meu filho no berçário, mas a verdade é que só estando na situação para tomar a melhor decisão.

Algumas fontes me ajudaram na decisão: minha pediatra, minhas amigas, o livro Criando Meninos de Steve Biddulph, o site http://brasil.babycenter.com/, alguns artigos e o mais importante de todos - meu instinto maternal.

Após pensar muito e avaliar as opções, escolhi a babá e vou explicar o porquê.

A babá tem como vantagem manter o João Paulo na rotina dele, em casa, e isso é fundamental para que a criança cresça segura e feliz; também me dará mais flexibilidade no trabalho, pois como viajo muito e meu marido também, ter horários fixos para levar e buscar no berçário não funcionaria muito bem para nós dois; e terceiro, nada melhor do que chegar em casa depois de um dia de trabalho e só ficar com a parte boa que é brincar com meu filho, pois o trabalho do banho e alimentação ficam por conta da babá.

Além disso, a babá poderá dormir com ele quando precisarmos ou mesmo viajar conosco já que não temos parentes em São Paulo. Essa ajuda é fundamental para mantermos o nosso relacionamento saudável como casal, porque ser mulher com tantas atividades hoje em dia não é fácil e pedir ajuda não é errado.

Então, desde o 4º. mês de vida do João Paulo eu já tinha a babá para ele se adaptar e não sentir tanto falta da minha presença quando eu voltar ao trabalho.

É claro que há as suas desvantagens, pois sei que o João Paulo irá se acostumar com a babá (e eu também). E no início foi muito difícil ver outra pessoa fazer o meu papel de mãe, como trocar fraldas e dar banho. Além disso, o custo mensal gira em torno de R$ 1.500,00 a R$ 2.000,00 (em São Paulo) dependendo da idade do bebê, da região que você mora e do horário de trabalho. Usei a agência PRENDAS DOMÉSTICAS para contratar a minha babá que já está conosco a quase dois meses e estou gostando muito.

Mas, o mais importante de tudo é que nenhuma decisão é eterna. E mãe de verdade é insubstituível!

Abraços,

Paula