terça-feira

Homenagem ao Dia Internacional da Mulher - Nova Mulher, quem é ela?

Quantas décadas se passaram daquela mulher que esperava o marido pós-guerra e que se dedicava única e exclusivamente aos deveres de casa. E que muitas vezes assumia papéis masculinos para manter sua família e lar.

A participação da mulher na revolução sexual, na chegada da pílula, na invenção da minissaia, na aceitação social dos casamentos que não deram certo. Muitos anos marcaram a vida destas mulheres.

Grandes transformações foram vividas até a mulher alcançar seu papel atual na sociedade.

Sem se preocupar demasiadamente em se equiparar ao homem, a nova mulher busca entender seus limites e desafios. Tem plena consciência de onde quer chegar, o que deve fazer e vai ao encontro da realização pessoal e profissional. Diga-se de passagem, tarefa nada fácil.

A nova mulher não aceita errar. Ela se cobra o tempo todo para dar conta de tudo.

Mas, nunca foi tão falado nas conquistas adquiridas desta nova mulher. Na exclusão de papéis únicos e adição de novos papéis que as satisfaçam.

A satisfação de ser mãe, sem precisar focar somente a família. A satisfação de ser profissional, sem precisar abrir mão da vida pessoal. A satisfação de ser apenas uma mulher que quer e que busca por seus direitos, sem ter que se preocupar com o que a sociedade vai pensar.

Atualmente não há estereótipos que guiem esta nova mulher. Os diferentes estilos, hábitos, comportamentos e atitudes proporcionam variados perfis para um mesmo gênero.

Estudos de neurociências tem ajudado muito na compreensão do comportamento feminino. E tem sido muito utilizado por empresas e pelas próprias mulheres para entender as diferenças neurológicas entre homens e mulheres. E auxiliar no entendimento profundo das características peculiares de cada um.

O mercado feminino é considerado por muitos especialistas como o mercado emergente do século XXI, impulsionando principalmente o consumo para o mundo. Não é à toa que dos cerca de 18 trilhões destinados ao consumo em 2009, 12 destes foram destinados às mulheres (direta e indiretamente). E no Brasil, dos 2 trilhões, 1.3 foram definidos pelas mulheres.

A participação feminina brasileira é cada ano maior e pode ser comprovada pelos seguintes números:

Já são 51% da população;
52% no eleitorado;
25% do empresariado;
Cerca de 42% no mercado de trabalho;
53,3% dos aprovados nas faculdades;
Cerca de 35% são chefes de família.

Além de terem menos filhos, casarem-se mais tarde e viverem mais.

Guerreiras, Desafiadoras, Corajosas, Felizes, Comprometidas, Maduras e até muitas vezes culpadas por não conseguirem ser “mulheres maravilhas”. Estes são alguns dos adjetivos que cercam a Nova Mulher de hoje.

Parabéns não só pelo dia ou pelo mês da mulher, mas pelas conquistas de décadas que foram, que são e ainda serão alcançadas.